Via Matheus Cartaxo e Lígia Sarmento (a quem estendo meus agradecimentos e os de vocês), uma mesa-redonda com Christian Metz, Michel Fano, Jean-Paul Simon e Noël Simsolo.
A tônica:
Noël Simsolo: É que hoje os pesquisadores percebem que o trabalho a ser feito deve ser tanto com filmes como os de John Ford ou Marco Ferreri quanto com os de Mekas, Michael Snow ou Stephen Dwoskin. Essa consciência me impactou no colóquio.
É verdade que o exercício da crítica cinematográfica é realizado em condições econômicas precárias. Mas também é verdade que 90% dos nossos colegas permanecem, por preguiça ou negligência intelectual, com uma forma de análise cinematográfica, temática ou psicológica, que ignora completamente a escritura, enquanto sua influência poderia ser grande em termos de popularização teórica. Por que essa lacuna?
A mesa-redonda: